10/06/2010

Tome Tento


Oposição?
Eu de cá, você de lá,
E então,
No final, não restou motivos.
Do novo início só resta o perdão.

A borboleta que antes estava parada
Voou.
O sonho que você sustentava,
Quebrou-se.
A voz maliciosa, da moça que docemente cantava,
Cessou-se.

E a borboleta, lá do alto ria.
Quanta maldade!
Quanta covardia!
O talvez pobre e o talvez rico de espírito.
Em dispersão, a dupla consumia-se.

Teice

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