Primeiro,
Augusto cessou as gentilezas,
O companheirismo.
Ridicularizou minhas certezas.
Fez-se de escárnios sorrisos.
Depois,
Vivi em cárcere privado.
Afinal, eu não ganhava salário.
Augusto batia no peito e dizia que era homem.
Pegava-me a força, com fome.
Mais adiante,
Augusto, contra mim, levantou a mão.
Pediu-me perdão.
Perdoei.
Novamente levantou a mão.
Agora,
Criei coragem, denunciei-o.
Mas, libertou-se.
Morrerei?
Você escolhe.
Teice
Poema forte e de timpre inquisidor; questiona o que é objetivo e define o sentimento com verdade e calor. O crime, as vezes é perdoado, mas o sentimento não ultrapassa sua primeira razão.
ResponderExcluirBelo post.
Marcelo resumiu perfeitamente a obra em questão da autora. Conheci teu blog através da mestra Efigênia. Parabéns, mesmo. Vou seguir-te.
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